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Auto da Barca do Inferno

 

Auto significa peça de teatro.

O livro de Gil Vicente critica a sociedade e o pecado dos homens mostrando assim o que acontece após á morte com as pessoas que pecaram na terra.Ele humoriza os pecados das pessoas, mas sempre com um único intuito criticar tanto a igreja quanto a sociedade, mostrando que aquela época literária teve seus erros.

Tudo se passa num espécie de porto onde duas barcas com destinos opostos se encontram para aguardar a chega dos mortos. Ambas as barcas tem um “comandante”, a barca do paraíso é comandada pelo anjo e leva as pessoas puras sem pecados e que serviram a Deus honestamente em suas vidas, já a barca que vai para o inferno é comandada pelo diabo e leva as pessoas pecadoras e que não viveram honestamente.

Ao decorrer da história os mortos chegam e contam seus pecados ao Anjo e ao Diabo que assim decidem para onde ele vai.

A maioria dos personagens da história é condenada a barca do inferno, pois na época havia poucas pessoas que seguiam “as regras”, todas as pessoas tinham seu pecado escondido em si.

O judeu, que chega acompanhado por um bode. Encaminha-se direto ao diabo, pedindo para embarcar, mas até o diabo recusa-se a levá-lo. Ele tenta subornar o diabo, porém este, com a desculpa de não transportar bodes, o aconselha a procurar outra barca. O personagem fala então com o anjo, porém não consegue aproximar-se dele: é impedido, acusado de não aceitar o cristianismo. Por fim, o diabo aceita levar o judeu e seu bode, mas não dentro de sua barca, e, sim, rebocados. Algumas pessoas que leem o livro podem ver um pouco de preconceito pela parte de Gil Vicente, mas na verdade ele viveu numa época em que os Judeus eram expulsos de Portugal e os que ficaram ali foram obrigados a se converter ao cristianismo. Então se analisarmos o autor segue o espirito da época em eu viveu.

 

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